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O que levar de 2021 para 2022

Brian Solis, Bill Gates e Scott Galloway fizeram reviews de 2021, destacando as mudanças que vão impactar o próximo ano e o resto da década. Confira os destaques.

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Em sua tradicional carta de final de ano, o bilionário Bill Gates, cofundador da Microsoft e filantropo, reflete sobre o cenário complexo de 2021 (lembrando que ele é um 2020 continuado) e sumariza com precisão seu impacto: “mesmo depois que essa pandemia acabar, está claro que toda a digitalização que ela trouxe veio para ficar. Os últimos dois anos levaram a saltos monumentais para frente na forma como usamos a tecnologia, acelerando mudanças que levariam anos – ou mesmo décadas - para acontecer. Vimos a adoção rápida e ampla de serviços que já existiam, como pedidos online de delivery de supermercados, ou as videoconferências. E vimos a criação de inovações que são só a ponta do iceberg do que virá. A digitalização veio para ficar, mas as tecnologias que usamos continuarão a melhorar com o tempo. Estamos apenas no início de como o software permitirá a inovação”. Um dos destaques de Gates é obviamente o trabalho remoto e suas consequências a partir de 2022. “Estamos começando a ver a evolução de estruturas que considerávamos essenciais para a cultura do escritório, e essas mudanças só se intensificarão nos próximos anos, à medida que as empresas e os funcionários se adaptam a novas formas permanentes de trabalhar. Estou muito animado com o potencial de experimentação. As expectativas em torno de como seria a produtividade diminuíram. Vejo muitas oportunidades de repensar as coisas”, escreve. E prevê: em dois a três anos, as reuniões de trabalho vão se mover das imagens 2D para o metaverso, um espaço 3D com avatares digitais. Uma área em que a Meta e a Microsoft estão brigando. Continuamos com pressa Tempo, ou a pressa do consumidor, são os destaques da última newletter do ano de Scott Galloway, professor de marketing, consultor e dublê de futurista. Galloway, comenta como quatro startups - JOKR, Buyk, Gorillas e Fridge No More – todas nascidas durante a pandemia, estão inventando jeitos de entregar “pra ontem” os pedidos do consumidor e oferecendo gratificação instantânea em alta velocidade: 15 minutos no máximo. Uma prática que brotou em 2021, e que não vai arrefecer nem em 2022 nem mais para frente. “Somente no primeiro trimestre deste ano, as startups de entrega instantânea arrecadaram quase US $ 8 bilhões - mais do que em todo o ano de 2020”, escreve Galloway. E lembra de uma coisa importante: em 2015, os consumidores definiram entrega rápida como a chegada de um produto em quatro dias. Em 2016 o parâmetro eram dois dias. “Se essas empresas normalizarem a entrega em 15 minutos, provavelmente iremos desenvolver um gosto pela carne da última milha. E isso poderia remodelar o mercado de alimentos de US$ 1 trilhão”, alerta. A velocidade ultra-rápida da entrega é um serviço tão valorizado que transformou uma empresa de apenas dez meses de idade – a brasileira Daki – em um unicórnio avaliado em US$ 1,2 bilhão, por conta de duas rodadas de investimento que somaram US$ 430 milhões, e da fusão com a JOKR (mantendo as marcas separadas), em uma sacada de mestre. A ideia de entregas ultra-rápidas dribla o tempo usando as darkstores e dark kitchens, um jeito de aproximar a oferta da demanda por região. O varejo e o consumidor reimaginados “Quando o mundo mudou para trabalhar, aprender e fazer tudo em casa por um período prolongado, os cronogramas para a adoção de tecnologia no futuro foram acelerados”, escreve o futurista Brian Solis no artigo “10 Tech Events of 2021 That Will Shape the Future”, publicado no The Wall Street Journal. “Depois de anos arrastando seus pés metafóricos, as empresas em todos os lugares tiveram que finalmente se tornar digitais para atender às mudanças noturnas nas necessidades e expectativas dos clientes e funcionários”. Dos dez eventos de 2021, destacamos 3, associadas a experiência do consumidor:

  • Uma nova geração de consumidores. Ao ter que mudar a forma como trabalham, aprendem, compram, relaxam e se conectam com amigos e entes queridos, os clientes mudaram para sempre a forma como compram e tomam decisões, o que valorizam e quais marcas conquistam sua atenção e lealdade. As empresas de todos os tamanhos têm que reavaliar as experiências do cliente que oferecem e pivotar para atender às demandas em constante mudança desta nova geração.


  • A realidade virtual reimagina o varejo. A mudança de nome do Facebook para Meta acelerou a corrida para o metaverso. Uma mudança tão grande decorre dos crescentes aplicativos de varejo da realidade virtual. Tal como acontece com a realidade aumentada, os varejistas relataram crescimento do comércio eletrônico entre os compradores que preferem buscar produtos por meio de lojas.


  • Chatbots ganham o toque humano. O boom do comércio online também significou um boom na adoção de chatbots para e-commerce e atendimento ao cliente. A adoção de “pessoas” digitais humanizadas, movidas por inteligência artificial, está mudando a experiência do cliente. A Nestlé desenvolveu “Ruth” para atender pessoalmente o crescente volume de clientes que procuram ajuda para assar biscoitos. Esses representantes virtuais inteligentes oferecem experiências personalizadas, pessoais e divertidas 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Por InovaBra

Fonte: https://inovabraplay.netshow.me/app/newsletter/o-que-levar-de-2021-para-2022?





 
 
 

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